Páginas

sábado, 26 de junho de 2010

Interromper

O que é capaz de interromper a vida de uma cidade? Talvez a pergunta pareça por demais metafórica para que seja bem compreendida, então permita-me reformulá-la: o que é capaz de fazer com que a pressa e a correria do dia-a-dia sejam interrompidos? Para responder a isso, precisamos voltar rapidamente no tempo.

Quando os jogos olimpícos surgiram por volta de 776 a.C., guerras eram interrompidas para que os atletas prestassem honras a Zeus competindo em seus esportes. Hoje em dia as olimpíadas ainda são o evento mais importante envolvendo diversos países com o objetivo de saírem de lá como vitoriosos no maior número de categorias. Cada modalidade esportiva lá tem seu valor máximo, pois um prêmio olímpico para qualquer esporte é o prêmio máximo que se pode obter. Para todos os esportes, menos para um. Futebol.

Haverá aquele que erguerá a mão e negará que a Copa do Mundo organizada pela FIFA seja mais valorosa para os competidores de futebol do que as olimpíadas de verão. Tolice. Se as olimpíadas mobilizam milhares de atletas, a Copa do Mundo mobiliza milhões de pessoas. Não é um evento trivial, mas sim único, ímpar, singular, em que o sentimento de identidade nacional bate mais forte, e em que os países se enfrentam como se estivessem em guerra, mas não movidos pelos sentimentos mesquinhos e destrutivos que a proporcionam, e sim pela nobre glória de serem consagrados "campeões do mundo". Não há um campo de trincheiras, mas um verde gramado. Não há uma zona de risco, mas um estádio de futebol. Não há de ter balas, canhões, mísseis e torpedos, mas os pés que movimentam habilmente a bola para estufar a rede. Para o perdedor, o consolo de poder tentar novamente em quatro anos. Para o vencedor, a conquista da taça.

E é isso que tem o poder de parar uma cidade. Só uma cidade? Diria um estado. Só um estado? Diria um país. Só um país? Diria o mundo! Se alguém duvida disso, desafio-o a cometer o sacrilégio de deixar de ver o jogo do Brasil, apenas por alguns instantes, para descer à rua, ou simplesmente para contemplar o mundo lá fora. O comércio está parado. Os bares estão cheios. Não há carros passando. Isso tudo porque o povo brasileiro, ou melhor, a própria terra que compõe o que chamamos de Brasil está parada, prendendo a respiração, observando agustiosamente cada segundo de jogo para, no momento certo, poder insuflar o peito e deixar sair o grito que todo brasileiro conhece melhor do que a si mesmo: "GOOOOOOOOOOLLLLLLLLLLL!". O grito que move multidões, que cativa os amigos, que aproxima os inimigos, que desconhece estranhos. Pois não há quem não se comova diante de um gol que o torna mais próximo do título mundial.

Se a vida não vai bem, se os problemas incomodam, e se tudo perdeu o sentido, vá ver uma partida de futebol. Pois quando se vê futebol, não se faz mais nada além disso. Uma boa partida é capaz de prender espectadores, unir nações e mudar o ânimo do mundo. Estou exagerando? Então vejam como está sua cidade no jogo do Brasil.

sábado, 19 de junho de 2010

Só os fãs entenderão



Embora não seja tão difícil.

Créditos: verydemotivational.com

quinta-feira, 17 de junho de 2010

Sugestão de jogo

Na verdade não é bem um jogo, é um teste de personalidade. É realmente muito eficiente, o resultado é extremamente semelhante ao da personalidade da pessoa.

Jogo - Teste de personalidade
Link - http://sites.mpc.com.br/negreiros/quiz.html

quarta-feira, 16 de junho de 2010

Deus

Alguém pode ter reparado que eu evito assuntos polêmicos eu meu blog. É intencional. Não que eu não tenha um ponto de vista ou alguma certeza em relação a alguns assuntos polêmicos, mas certamente alguns (como futebol) causam mais polêmica do que debate real. Assim eu penso que é esse tema. Não me dei ao trabalho de classificá-lo como "filosofia" ou qualquer coisa que seja. Não pretendo trazer soluções mágicas e conclusões fantásticas acerca de toda a problemática que envolve esse assunto. Mas mais cedo ou mais tarde caberia a mim me posicionar a respeito disso. Que seja mais cedo então. Antes de mais nada, seja você leitor crente ou ateu, sugiro que leia até o final antes de traçar na sua cabeça qual seria minha posição a respeito deste assunto.

Deus; definição: (?). Primeiro problema do homem ao se confrontar com a ideia de Deus: o que é Ele? Será mesmo que podemos dizer que se trata de "Ele"? Será que podemos dizer se tratar de qualquer coisa que nossas mentes humanas possam conceber? Para a maioria das religiões, há definições confortáveis de Deus, ou ao menos adjetivações confortáveis: "Deus é amor", "Deus é justo", "Deus é o bem", etc. O problema é que "amor", "justo" e "bem" são definições humanas. Na verdade o próprio "é", que considera Deus como necessariamente sendo alguma coisa, é mais uma convenção humana. E então? Como defini-lo? Não sei (eu disse que não traria todas as respostas). Não me lembro exatamente o texto, mas já vi a definição de Deus como o intangível inexplicável e o infinito incomensurável. Tanto "intangível", como "inexplicável", como " infinito", como "incomensurável" são definições humanas. "Deus", de certa forma, também é um conceito humano. Onisciente, onipresente e onipotente. Não tem definição mais problemática do que essa. A boa e velha história da pedra tão pesada que Ele não poderia levantar. Eis minha sugestão: não vamos definir Deus. Ao menos não por enquanto.

A que serve ao homem, valer-se de Deus? Provavelmente se equivocará aquele que disser algo além de "abrigo, proteção, paz interior, sentido da vida" e todos os adjetivos atribuídos a Deus pelo homem que, por alguma lógica incerta, ao se aplicaram a Ele também se aplicam aos que acreditam Nele. É algo mesquinho que seres humanos fracos criaram para momentos de apoio, bengalas psicológicas para sustentar-nos por não sermos fortes o suficiente. Mas será que é isso? Será que é simplesmente nosso egoísmo e nossa necessidade de nos sentirmos seguros, de buscar ajuda, que nos faz crer em algo... (definição)? Estou inclinado a rejeitar essa posição. Por que? Bem, porque eu diria que Deus faz com que o homem busque a força, mas não que isso seja demonstrar fraqueza. Que força? A força necessária para acordarmos todos os dias e encararmos o mundo, a força necessária para agirmos contra aquilo que nos fere, a força necessária para levantarmos, após termos caído novamente. Um cético diria: "isso se chama perseverança, força de vontade, foco, etc." De fato. E o que o faz ter perseverança? O que o faz nunca desistir? O que o faz se manter em foco? O que o faz, e agora vem a palavra que eu tanto tento controlar-me ao dizer, o que o faz ter fé?

Fé; definição (uma apropriada ao contexto): adesão absoluta a aquilo que se considera verdadeiro. Adesão absoluta. Verdadeiro. Palavras extremamente dogmáticas. Mas é nesse ponto que reside o poder da fé. Para alguns é a maior arma que pessoas vis podem usar contra os tolos. Para outros é a maior arma que pessoas sábias podem usar contra as vis. Deus vem da fé. Única e exclusivamente. A fé é incondicional. A fé não tem limites, barreiras nem bloqueios. A fé pode enfrentar obstáculos, mas ao sobrepujá-los ela se torna mais forte. "Um monte de palavras bonitas" alguém dirá, "mas é tolice acreditar que não possuímos limites, é tolice apegar-se incondicionalmente a algo, é tolice submeter-se ao incomprovável e improvável". Talvez. Vamos explorar mais.

Eu posso dizer duas coisas: tolice é seguir dogmas, mas não o é tentar ser ilimitado. Pode parecer contraditório (e talvez o seja), já que a fé se baseia na crença em algo sem provas e sem um raciocínio lógico capaz de estrutar o raciocínio daquele de quem tem fé racionalmente, e isso, penso eu, seria um dogma. Mas os dogmas a que me refiro, são os dogmas que tangem o ponto fora de nossas crenças. Os dogmas que tentam explicar o mundo natural. Criacionismo não existe. Moisés não abriu o Mar Vermelho. Jesus não caminhou sobre a água. Não há céu. Não há inferno. Não se pode saber o que há. Esses dogmas, essas aceitações incondicionais de impossibilidades lógicas, eu repudio. Agora, vamos ver o outro lado da moeda. Seu time de futebol está perdendo de 2 x 0, na final do mundial. 30 minutos do segundo tempo. O outro time é tecnicamente superior. Os jogadores do seu time estão jogando a toalha. Mas alguém grita: "não desistam! Não vamos nos subverter sem lutar!". Isso é fé. De onde veio essa força? Muitos já teriam desistido, mas aquele jogador acredita em Deus, acredita que Ele pode lhe dar forças (e aqui vejamos bem, não quero dizer que quem não crê em Deus não possa ser perseverante, ou lutador, ou focado). Deus deu força interior, Deus fez com que ele lutasse. O resultado do jogo? Não importa. Importa o que ele tentou fazer para mudá-lo. Ele terá que dar mais que o seu melhor, e ele acredita nisso.

Vendo por esse aspecto, vou perguntar a todos que estão lendo isto aqui: importa agora se Deus existe ou não? Importa agora se há uma (apenas para ilustrar, usarei uma das definições) força superior "intangível inexplicável infinita incomensurável"? Permita-me dizer: NÃO. A força que ele buscava, veio mesmo assim. E muitos vão perguntar: e por que manter Deus então? Se ele equivale a força de vontade e perseverança, para que utilizá-lo? Primeiro: porque as pessoas tem muitas formas de se atingir um objetivo. Deus é uma delas. Vou lhes dizer outra coisa: Deus, é um dos modos de se ter fé, mas não é o único. Aqueles que creem que conseguirão atingir tal objetivo, estão crendo. Nada mais. Podem ter convicção, força de vontade, ou qualquer outra coisa, mas no fim você está aderindo absolutamente a aquilo que considera verdadeiro. Neste caso o verdadeiro é "eu posso vencer". Neste caso, você está tendo fé. Segundo, responderei com uma pergunta: por que não manter Deus? Por que eliminar a força de muitas pessoas? "Elas irão melhorar sem bengala psicológica". Não é bengala. É modo de obter força. Como alguém pode dizer o que é melhor para outro alguém nesse sentido? Como alguém pode lhe dizer como lutar? Como perserverar?

Deus; definição: meio de se atingir a força. Colocação final: independente de crer em Deus ou não, quem segue a razão pura e simples, estará limitado. Ao buscar perserverar, mesmo sem crer em Deus, você tem fé. Ao ter fé, você é ilimitado. Sei que não vou sanar os problemas com isso. Mas esse não é meu objetivo. Estou colocando um ponto, agora espero que reflitam.

P.S.: espero que tenham visto que não mencionei "religião". Deixei essa para uma próxima.

terça-feira, 15 de junho de 2010

Músicas inesquecíveis: pacote especial Disney [3]

Vou ficar devendo o nome do cantor.



Upendi - Rafiki (?) (Rei leão 2)

There's a place where the crazy moon
Makes the monkeys sing and the baboons swoon
And the sultry scent of the lotus bloom
Will carry you away

Where the hippos swing from the jungle vines
And the rhino rhumba in a conga line
And the pink flamingoes are intertwined
As the stars come out to play

In Upendi
Where the passionfruit grows sweet
And it's so divine
That you lose your mind
As it sweeps you off your feet
In Upendi
Without a worry or a care
It just takes two
To make it true
Your heart will lead you there

In Upendi In Upendi

You better watch your step 'cause the path is steep
Better hold your breath cause the water's deep
It's a long way down over Lovers' Leap
But falling's half the fun!

In Upendi
Where the passionfruit grows sweet
And it's so divine
That you lose your mind
As it sweeps you off your feet
In Upendi
Without a worry or a care
It just takes two
To make it true
Your heart will take you there

You can beat the bush like there's no tomorrow
From Tanganyika to Kilimanjaro
But you'll find Upendi wherever you are
Oh underneath the sun

In Upendi
Where the passionfruit grows sweet
And it's so divine
That you lose your mind
As it sweeps you off your feet
In Upendi
Without a worry or a care
It just takes two
To make it true
Your heart will take you there
Upendi!

Down In Upendi
Way down
In Upendi!

segunda-feira, 14 de junho de 2010

Argumentar

Longe de mim, mero mortal, querer ensinar a arte da argumentação para alguém. Eu que mal posso ser considerado um iniciado, com minhas noções esparsas de lógica, e mais esparsas ainda dos problemas a ela relacionados. Mas vejo que se faz necessário, ao longo da vida humana, desenvolver, ainda que instintivamente, uma capacidade razoável de argumentação, para que se possa caminhar em frente. Então não posso evitar fazer um comentário, ainda que breve, ainda que limitado, no meu blog.

Quais são as armas que usamos para nos defender de atentados a nossa saúde física? Existem das mais variadas natureza, desde físicas: nossos punhos, armas brancas, armas de fogo, etc. Até armas psicológicas: nossa influência, nosso respeito, nossa temerosidade, etc. Mas e quando sofremos um atentado a nossa saúde mental? Isto é, quando alguém tenta destruir nossas convicções, nossas certezas, por meio de palavras? Nossa defesa então, será a retórica.

A retórica consiste na capacidade de persuadir o seu interlocutor de que aquilo que você fala é certo. Simples assim? Nem tanto. A retórica tem muitos veículos de transmissão: a oratória, muito comum, a escrita, a música, a propaganda, etc. A beleza da retórica, é que ela depende exclusivamente do raciocínio do emissor, podendo ele estar certo ou errado, mas se conseguir apresentar uma boa retórica a ponto de persuadir seus interlocutores, para todos efeitos, ele estará certo.

E por que nos defender? Bem, um homem que não é capaz de defender aquilo que propõe, não pode ser levado a sério, pois todos o tomarão como um tolo que apenas diz o que diz da boca pra fora. Não terá voz ativa. Se tornará uma ovelha em um rebanho guiado por um pastor, mas este pastor pode muitas vezes se revelar o lobo, e o rebanho, incapaz de se defender, irá sucumbir. Metáforas a parte, defender seu ponto de vista é essencial para crescer como um ser humano, não somente para poder persuadir os outros, mas para evitar ser persuadido quando alguém tentar desbaratar sua colocação. É uma questão tanto de ataque, quanto de defesa.

E então, como bem argumentar? Utilizando-se da retórica com lógica. Apesar de que com somente a retórica você pode, através de falácias (argumentos logicamente inconsistentes, que passam despercebidos seja por sua elaboração ou natureza) convencer seu receptor, alguém suficientemente capacitado perceberá onde está seu erro, ou sua contradição, e o destruirá. Utilizando-se da boa lógica, do modo correto de pensar, você pode chegar até onde está o mais próximo da verdade e, argumentando (isto é, valendo-se da retórica, embora hoje esses termos tenham significados diferentes) você conseguirá convencer quem quer que seja, e também conseguirá defender-se. Para isso você deve fazer um exercício de lógica contra si mesmo. Deve rebater seus próprios argumentos pra ver até onde eles podem ser defendidos, e deve ser capaz de, por meio disso, chegar a uma conclusão eloquente e satisfatória mediante esse processo, a qual você poderá defender.

Um dos grandes problemas de se argumentar atualmente é falar sobre um assunto o qual não se tem muito conhecimento (como eu estou fazendo nesse post, mas espero que tenham entendido minha necessidade). Se você argumenta sobre o que pouco sabe, pouco poderá desenvolver seu raciocínio, pois o menor fato que lhe escapar, o menor desenvolvimento intelectual contrário a aquilo que se fala, será motivo para que você possa ser rechaçado por aqueles que dominam o assunto. Um outro problema é o uso de falácias (citada acima) que poucas pessoas são capacitadas para perceber. Quanto a isso eu pouco posso ajudar, mas sugiro sempre um estudo aprofundado das falácias e seus tipo para que se possa facilitar seu reconhecimento.

Uma vez que tudo isto esteja feito, discuta. Debata, argumente, proteja suas convicções e mostre aos outros como você o faz e como isso faz sentido. O homem poderá viver dois tipos de vida (e aqui não estou usando da falácia da falsa dicotomia): uma vida de ovelha, sem opinião fundada, somente seguindo o que os outros lhe dizem, ou uma vida de pastor, capaz de guiar pessoas através de suas convicções sólidas e bem fundamentadas (o lobo, na primeira metáfora, seria o "pastor do mal"... Bom, nem sempre as metáforas saem como desejado). E você leitor? O que vai ser? A ovelha, ou o pastor?

domingo, 13 de junho de 2010

Origami


Sou um mestre nesses quatro.

sábado, 12 de junho de 2010

Esses são os fatos

Como eu sou saudosista, e como isso é muito engraçado, aqui vão alguns fatos do Mestre Chuck Norris para lembrar e relembrar, pois Mestre Chuck Norris nunca deve ser esquecido (todos que se esqueceram dele caíram misteriosamente no esquecimento).



1 - Chuck Norris zerou Par-Ou-Impar e Jo-Ken-Po. 7 vezes.

2 - Se você pode ver Chuck Norris, ele pode ver você. Se não pode ver Chuck Norris, você está perto da morte.

3 - Chuck Norris tem duas velocidades: andar e matar.

4 - O tempo não espera ninguém. Exceto se for Chuck Norris.

5 - Não existem armas de destruição em massa. Apenas Chuck Norris.

6 - O jeito mais rápido para se atingir o coração de um homem é pelo punho de Norris.

7 - Chuck Norris é a razão pela qual Wally se esconde. Mal sabe Wally que seu esforço é em vão.

8 - Chuck Norris não dorme. Ele espera.

9 - A casa de Norris não possui portas, apenas paredes. As quais ele atravessa.

10 - Chuck Norris não lê livros. Ele os tortura até conseguir as informações.

11 - Cientistas estimaram que a explosão de uma galáxia libera energia quantificada em 1CNRhK (isto é, 1 Chuck Norris' Roundhouse Kick)

12 - Chuck Norris não tem cafeteira. Ele mói o café com os dentes e ferve a água com sua fúria.

13 - Chuck Norris jamais morrerá de "ataque cardíaco". Nem seu coração é tolo o bastante para atacá-lo.

14 - Chuck Norris não joga bem. Jogar é para crianças.

15 - Atrás de cada homem de sucesso, há uma mulher. Atrás de cada homem morto, há Chuck Norris.

16 - Medo não é a única emoção que Chuck Norris pode perceber nos outros. Ele também percebe a esperança. Como em: "eu espero não levar um roundhouse kick do Chuck Norris".

17 - O que está passando pela mente de todas as vítimas de Chuck Norris quando elas morrem? Seu sapato.

18 - Chuck Norris não é politicamente correto. Ele é apenas correto. Sempre.

19 - O primeiro emprego de Norris foi entregador de correspondências. Não houve sobreviventes.

20 - A verdade o libertará. A menos que você seja prisioneiro de Chuck Norris. Nesse caso, melhor esquecer meu chapa!

"Difícil" (filosofia)

Um adjetivo interessante. O que alguém realmente quer dizer quando diz que algo é difícil? "Que não é fácil", alguém poderia dizer, mas definir algo pelo que ele não é nada mais é do que não saber defini-lo.

Arriscado? Talvez, mas se jogar de um precipício sem para-quedas é arriscado, mas não é difícil (embora ainda seja estúpido).

Exigente? Pode ser, mas não necessariamente algo que requira sua atenção para atingir certos padrões pré-determinados significa que seja algo difícil de ser feito, apenas que demanda atenção.

Complicado? É válido, mas então entraremos no problema de definir complicado, pois o complicado de uns é o simples para outros, então o difícil se tornaria algo condicionado a uma perspectiva (embora ele provavelmente o é, mas não acredito que o seja em uma escala tão arbitrária).

Pouco provável? Essa seria uma boa definição, mas como podemos mensurar o "pouco provável"? Talvez calcular matematicamente seja uma forma simples de indicar as chances de algo acontecer, mas não nos ensinará onde traçar a linha do "difícil". Tirar um ás de paus do baralho é uma chance em cinquenta e duas. Isso certamente é mais difícil que tirar um ás de qualquer naipe, visto que as chances aumentam para quatro em cinquenta e duas, mas então teremos o difícil limitado a um evento comparatório. Como não limitá-lo?

Imaginemos: quando as pessoas dizem que algo é "difícil" em suas vidas, qual sua intenção? "Que necessita muito esforço para conseguir", mas desse modo só conseguimos piorar a situação, pois caberia a nós dizer o que é "muito". E se tomarmos como pressuposto que um mesmo evento que necessite maior esforço por parte de um do que de outro, ele poderia ser qualificado como "difícil" por esse um? (veja que agora limitamos a comparação sem precisar de mais eventos, apenas trocamos as perspectivas).

Mas como saberemos quem se esforçou mais para obtê-lo? É provável que levantar uma massa de 20 quilogramas seja mais fácil para um halterofilista do que para um homem que não pratica exercícios. Mas só por esse momento podemos mensurar todo o esforço do atleta? Consideremos que ao longo de sua vida ele gastou milhares de horas em academia, enquanto o outro não se esforçava em nada para poder levantar esta massa de 20 quilogramas, quem se esforçou mais? Dependerá. Se considerarmos o esforço a longo prazo, o halterofilista certamente se esforçou mais, mas se considerarmos o esforço momentâneo, o homem sedentário terá que se esforçar mais. Como dizer qual é mais valioso? Como trataremos o fator "tempo"?

Vejo uma grande problemática envolvida em definir o que é "difícil". Minha sugestão para resolvê-la: abandone esta palavra. Por que? Porque seu significado não transmite nada, além da pura ilusão de que algo se tornou mais desafiador do que ele realmente o é. Nada é difícil, pois tudo custará um determinado esforço para alguém, esforço esse que não podemos travar parâmetro seguro para avaliar. Só podemos dizer que custará algo. Mas é preciso que estejamos dispostos a nos auto-sacrificar em prol de algo que desejamos, pois do contrário não seremos dignos de seu merecimento. O "difícil" nos torna inseguros, acuados, oblíquos. Se você não for capaz de cruzar desertos, escalar montanhas e nadar oceanos porque alguém certa vez lhe disse que era "difícil", não recue. Diga em resposta: isso não existe. Tudo que ser quer, pode ser obtido, desde que se esteja disposto a lutar por isso. Quanto se deve lutar? Só você saberá, mas eu posso lhe dizer: lutar o suficiente. O suficiente até atingir seus objetivos.

Não recue, não se acue, não regrida. Lute. Lute, pois o difícil nada mais é que produto da imaginação dos homens, tentando oprimi-los para fazê-los desistirem de seus sonhos. Lute pelo que quer, pois não há dificuldade.

terça-feira, 8 de junho de 2010

Frases que marcam - VI

"Para conhecermos os amigos é necessário passar pelo sucesso e pela desgraça. No sucesso, verificamos a quantidade e, na desgraça, a qualidade."
- Confúcio (551-479 a.C.), conhece-se pouco sobre sua vida, mas sabe-se que foi um homem pobre que viveu na China, na época que ela era altamente divida entre o controle de senhores feudais. Desde jovem teve que ser mestre de si mesmo e desenvolveu uma ideologia que contava com os princípios de altruísmo, cortesia ritual, sabedoria moral, integridade, fidelidade e honradez. Propagava a criação de uma sociedade capaz, instruída e disposta ao bem estar comum.

segunda-feira, 7 de junho de 2010

Recapitular

Um hábito interessante de se manter: recapitular o seu dia. Repensar, mesmo que por uma questão de 10 minutos, o que você fez ou deixou de fazer, como as pessoas reagiram as suas atitudes, e o que estas proporcionaram. Recapitular é refletir.

Não se deve parar meramente na recapitulação, mas especular sobre o ocorrido e, até mesmo, sobre o que poderia ter acontecido (é útil para que, em situação semelhante, você possa tomar a atitude correta). Mas é provável que muitos já façam isso inconscientemente, é mesmo provável que mesmo o homem mais inconsequente repense sobre seus atos após realizá-los, talvez não se arrependa (não que tivesse que se arrepender), contudo poderá repensar no alcance do que realizou. Com efeito, pessoas não costumam imaginar quão longe pode ir a atitude por elas tomada.

Um bom exemplo é sempre útil, então vamos a ele para ilustrar o que digo: após uma briga intensa com um amigo de longa data, mesmo que por um motivo não trivial (normalmente ele é), um se despede do outro agressivamente e vão para suas respectivas casas. Esse é um exemplo óbvio em que a recapitulação não só se faz necessária como provavelmente é fundamental para que vocês voltem a se entender. Pesa-se cada palavra do que foi dito na discussão, coloca-se no lugar no outro e entende-se seus pontos, para poder não só se desculpar ou perdoá-lo (ao se concluir quem tem razão) como para evitar que se discuta pelo mesmo motivo. Um exemplo não tão óbvio, mas que ainda sim seria digno de recapitulação, é a análise da reação e do comportamento de uma pessoa a quem você conheceu no mesmo dia. Muito provavelmente você tirou conclusões e fez julgamentos a respeito daquela pessoa no momento, mas é de fundamental importância que se repense com calma sobre a atitude dela, para que possa tirar algumas conclusões de quem ela é, quais as suas perspectivas para com ela, e o que ela pode ter pensado de você.

Isso tudo pode parecer fútil, mas é de incrível fundamentalidade para que se possa melhorar como pessoa. Só um tolo não repensa seus atos, só um tolo não revê suas atitudes, só um tolo não busca conhecer seus erros, para aprender com eles. E ainda fornecerei mais um exemplo, a respeito do alcance de uma atitude, mesmo que simples: um amigo seu cujo desempenho acadêmico não é muito bom, não precisa ter que ouvir você dizendo quanto tirou em determinada prova. Ele provavelmente não quer saber, ele possivelmente não irá se sentir bem ou feliz ao ouvir isso. Ele pode se sentir bem por você, mas se sentirá mal consigo mesmo. Esse seu pequeno comentário da nota, poderá deixá-lo em um estado depressivo a respeito de si mesmo, de como ele se considera incompetente e fracassado. E isso não é válido só para desempenho acadêmico, mas para qualquer aspecto da vida em geral.

Recapitular faz com que enxerguemos deslizes, erros, equívocos, como no exemplo acima. Faz com que possamos nos redimir por nossos atos, obter crescimento pessoal e delinear o que podemos fazer e quando podemos fazer e como devemos fazer. Recapitular é refletir. Refletir é crescer.

sexta-feira, 4 de junho de 2010

Poucas vezes

Uma tira disse tanto com tão pouco.

Músicas inesquecíveis (5)



Highway to hell - AC/DC

Living easy, livin' free
Season ticket, on a one,way ride
Asking nothing, leave me be
Taking everything in my stride
Don't need reason, don't need rhyme
Ain't nothing I would rather do
Going down, party time
My friends are gonna be there too

I'm on the highway to hell
Highway to hell
On the highway to hell
I'm on the Highway to hell

No stop signs, speedin' limit
Nobody's gonna slow me down
Like a wheel, gonna spin it
Nobody's gonna mess me 'round
Hey Satan! Paid my dues
Playin' in a rockin' band
Hey Mama! Look at me
I'm on my way to the promise land. Wow!

I'm on the highway to hell
Highway to hell
On the highway to hell
I'm on the highway to hell

Don't stop me

I'm on the highway to hell
I'm on the highway to hell
I'm on the highway to hell
On the Highway to hell
Highway to hell
I'm on the Highway to hell
On highway to hell
I'm on the highway to hell

And I'm going down all the way
I'm on the highway to hell

quarta-feira, 2 de junho de 2010

Em defesa do RPG - parte 4

"Eu sou a luz das estrelas
Eu sou a cor do luar
Eu sou as coisas da vida
Eu sou o medo de amar

Eu sou o medo do fraco
A força da imaginação
O blefe do jogador
Eu sou, eu fui, eu vou"

Esse é você, leitor, se quiser se tornar o mestre de um jogo de RPG. Recapitulando rapidamente: você sabe o que é o RPG, o que ele proporciona e como jogá-lo sendo um jogador. Mas você não sabe como jogá-lo sendo o mestre. E essa é uma das melhores partes.

Como muito bem colocado na música "Gita" de Raul Seixas, você como mestre de RPG é, literalmente, tudo. Ou melhor, você é tudo que não sejam os personagens dos demais jogadores e, apesar dessa parecer ser uma posição privilegiada, ela na verdade exige uma tremenda responsabilidade por parte do mestre. Antes de mais nada: seu objetivo não é ganhar o jogo. Sua palavra é a ordem, ao seu comando as forças do mundo lhe obedecem, você é o controlador de tudo: da história, dos NPCs (non-player character, lembra?), dos cenários, das missões, etc. Se você quisesse ganhar, bastaria dizer que os personagens morreram, e isto teria acontecido.

Então, qual é seu objetivo? Seu objetivo é tornar o jogo emocionante, divertido, desafiador, instigante. Para isso você deve propor desafios que seja possível para os heróis enfrentarem (aqui entram outros conceitos, como o de nível, de CD, etc., mas não vamos nos apressar), mas estes desafios, ao mesmo tempo, devem impôr dificuldades aos heróis, deixá-los em situações de risco. Afinal, ninguém gosta de jogar um jogo extremamente fácil, mas também fica maçante quando o jogo impõe muitas dificuldades. O RPG deve fluir, deve alternar entre momentos de piadas, de conflito, de clímax, de relaxamento, de estudos (sim, de estudos, mas não como vocês pensam), etc.

A responsabilidade do mestre, como eu já havia mencionado, é de longe a maior em todo o jogo. O mestre é encarregado de saber todas as regras do sistema que está sendo usado (ou ao menos grande parte delas), é encarregado de passar essas regras aos jogadores que não as conhecem e relembrá-las sempre que necessário, é encarregado de preparar a campanha antes de cada sessão (isto é, fazer um esboço do que acontecerá naquela sessão de jogo, qual missão será passada ou continuada, quais NPCs estarão presentes, quais desafios os heróis enfrentarão, etc.), é encarregado de, entre uma situação de conflito entre jogadores, agir como juiz, é encarregado de interpretar cada NPC e de descrever cada situação, de fazer as recapitulações, e ainda mais. Mas até agora esses são os seus objetivos. Agora vou dar umas dicas de como atingi-los.

Primeiro, e o mais importante de tudo no RPG: interpretação. Interprete cada NPC, mude a personalidade deles conforme eles devem ser, você será o anão bárbaro e o mago sábio e paciente, será o mestre jedi que não quer discípulos e será cada clone da guerra, será a testemunha apavorada que presenciou o assassinato e será o assassino frio e cruel. E, para tanto, você deve ser capaz de interpretar cada um desses personagens, mudando a voz, modelando sua intensidade, realizando variadas expressões facias, gesticulando, usando linguagem corporal, inventando tiques nervosos, manias, desejos, etc. O anão bárbaro deve ter uma voz intensa, que marque presença, mas seus comentários não devem ser muito inteligentes. O mestre jedi solitário deve ter um discurso que transmita sua solidão e como ele prefere viver com ela, pode ser por desconfiar das outras pessoas ou porque simplesmente pensa trabalhar melhor sozinho. O assassino poderia ser um psicopata mas ao estilo do coringa, que faça piadas cruéis e ria da dor dos outros, ou mais um professor Moriarty, inteligente e maligno, traçando teias de tramas de horror.

Segundo, e também importante: você deve entrar no mundo do RPG. Se alguém for atacado e iniciar a rolagem de dados (tudo no RPG, mais cedo ou mais tarde, depende de dados), não diga "você tomou 8 pontos de dano", diga "então o samurai desembainha sua katana e lhe golpeia diagonalmente no peito, fazendo um corte superficial que vai do ombro esquerdo até o quadril direito" - e aí você pede pro jogador retirar 8 pontos de vida de sua ficha. Você está no mundo, o que acontece fora dele relacionado a regras deve se evitar de ser mencionado. Descreva os lugares onde seus personagens entram: "vocês, após caminharem cegamente pela floresta negra, entram em uma enorme clareira, que possui em seu centro uma árvore tão antiga quanto os anos podem se lembrar e, ao redor dela, legiões de pequenas criaturas voadoras agitam-se freneticamente, estimuladas pela luz dourada do Sol", não diga: "vocês chegaram na árvore das criaturas voadoras". Seu objetivo é deixar o jogo divertido, e seu trabalho é criar o mundo diante dos olhos dos jogadores, se você não puder fazer isso, melhor participar como um jogador (o que não é desmérito nenhum, varia da personalidade da pessoa).

Terceiro: você deve dominar o extra-oficial do mundo. Isto quer dizer dominar as regras. Você deve saber a Classe de Armadura (espécie de "defesa") do monstro que seus personagens estão enfrentando, deve saber qual a Classe de Desafio (espécie de "chance que ele tem de conseguir") de algo que um personagem se propões a fazer, deve dominar cada etapa do combate e saber pelo menos boa parte das fichas de seus jogadores, para saber quais são suas perícias, seus talentos, suas armas, suas magias (caso sua campanha trabalhe com isso), etc. Isto é, você deve dominar o manual de regras do seus sistema e para isso, meu amigo, não tem jeito: leitura e prática. Mas para mestre iniciantes sempre é bom começar com sistemas simples, como 3D&T (defensores de Tóquio terceira edição) ou Primeira Aventura. Claro, sempre há uma outra opção: você pode criar suas próprias regras, assim como pode criar seus próprio mundo. Então você, provavelmente, terá o domínio sobre elas. O único porém é que isso é algo extremamente trabalhoso para quem quer desenvolver campanhas longas, portanto se você não está disposto a sofrer, leia um manual de regras.

Este post foi um simples esboço de todas as dificuldades e desafios pelas quais o mestre passa. Entretanto, posso dizer como mestre de RPG, no momento afastado, mas de longa data, que é increvelmente recompensador. Os jogadores jogam e interagem com o mundo que você criou e, afora a sensação de onipotência, onisciência e onipresença (hehe) você verá que está igual a todos eles, pois está se divertindo da mesma maneira, só que por um outro ponto de vista.

E agora que vocês já sabem o básico, devem estar se perguntando como aprofundar no assunto. Na verdade, o básico ainda não acabou, mas eu, a partir do próximo post, irei mostrar materiais, campanhas, sistemas de regras, que vocês podem usar. E, toda vez que eu achar propício, farei um post em seguida para esclarecer mais do básico. Boas rolagens de dados pra vocês! Até a próxima!

Convicção (filosofia)

Não há nada melhor do que ouvir alguém falando com certeza do que diz. Embora alguns digam que a certeza é a qualidade dos tolos (e eu mesmo elaborei um post sobre a arte de duvidar), o que estou colocando aqui não diz respeito a convicção cega e absoluta, inexorável e estática. Diz respeito a uma convicção que é resultante de muito estudo, ou de muitas experiências acumuladas, fazendo com que a informação transmitida seja passada com segurança e confiança.

A convicção que trazem os anos não deve ser confundidas com a certeza do acontecimento dos eventos, mas sim da grande possibilidade de occorência devido a observação metódica e casual dos mesmos, o que leva àquele que transmite a mensagem a falar com segurança "pela aparência do céu, choverá", ou "pelo estado do seu livro, você não costuma lê-lo muito". Pode parecer uma habilidade supérflua ou trivial, mas é a partir dela que se fazem grandes deduções do estilo de vida de uma pessoa, ou até mesmo de sua personalidade. Tudo baseando-se no costume de observar detalhes infímos, ou às vezes tão extravagantes que acabam passando sem ser notados. A pessoa falará convicta daquilo que diz, podendo estar errada, mas sua certeza terá um fundamento lógico ou, em último caso (mas não menos importante), instintivo.

Derivada dessa certeza da experiência surgem os grandes mestres de leitura corporal, de atitudes e de comportamentos. Para quem já leu livros de Sir Conan Doyle, Sherlock Holmes costumava fazer deduções incríveis principalmente de atitudes e comportamentos, a partir de detalhes insignificantes, ou às vezes não tão insignificantes, mas que simplesmente eram ignorados pelas pessoas ao redor. E sempre possuía a convicção certeira do que dizia, pois tinha uma lógica por trás daquilo que falava.

O outro tipo de convicção é tão valioso quanto este primeiro, e muitas vezes eles veem associados: a convicção vinda do estudo. Para aquele estudioso que leu muitos livros, domina incrivelmente bem uma área, poucas seriam as perguntas que o deixariam confuso ou desnorteado, sendo ele capaz de responder aos mais diversos questionamentos sobre o assunto de maneira certa e sempre mostrando o encadeamento de seu raciocínio. Esta é uma habilidade valiosa, pois muitas vezes os estudiosos não procuram a base daquilo em que acreditam, e possuem um conhecimento o qual eles desconhecem a origem, e por esse motivo ele é defasado.

Produto dessa convicção teremos os grandes oradores, professores e representantes, pois a fala se torna muito mais fluida quando se tem convicção daquilo que se diz. Quando se é capaz de defender sua ideia com embasamento não só teórico, mas também experimental, e quando se é capaz de passar esse conhecimento adiante sem o resquício da incerteza, mas, como já colocado, esse conhecimento sempre será passível de ser transformado ao passar do tempo, pois ele é maleável aos fatos.

No outro extremo dessas duas linhas estão as pessoas que falam "anhh... enhh... Eu imagino que seja isso, mas não tenho certeza" ou aquelas que exprimem sua opinião sem qualquer certeza ou embasamento do que se diz, mas sem se preocupar com as consequências de tal ato desde que ganhem o debate ou a discussão, ou passem a informação adiante.

Por isso é fundamental nos associarmos a pessoas convictas (e maleáveis), que estarão sempre dispostas a passar seu conhecimento e ensinamentos adiante, e devemos nos esforçar para nos tornamos próximos dessas pessoas, pois assim não viveremos no submundo da incerteza e da hesitação, onde não podemos confiar em nossos próprios conhecimentos. Por mais clichê que possa parecer, é evidente que a busca do conhecimento e sa sabedoria é fundamental.