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sexta-feira, 19 de fevereiro de 2010

Promessa de casamento

Após 30 anos de casados, a esposa está ajeitando as roupas no armário quando encontra uma camisola usada por ela na noite de núpcias. Tendo uma ideia maliciosa ela a veste e vai em direção a sala onde o marido está sentado no sofá lendo o jornal.

- Queriiiido - diz a esposa com a voz mais meiga possível - lembra-se dessa camisola?
- Lembro - diz o marido limitando-se a olhar por cima do jornal.
- E lembra o que você me prometeu na noite em que eu a usei?
- Sim, perfeitamente. Eu prometi que iria arrancá-la de você e em seguida beijá-la, acariciá-la e transar com você até que você ficasse acabada - diz ele impassível.
- E agora, depois de 30 anos, o que você tem a me dizer? - Pergunta a esposa com um olhar de luxúria e um sorriso travesso no rosto.
O marido abaixa o jornal, olha a esposa de cima pra baixo e conclui satisfatoriamente:
- Missão cumprida.

quinta-feira, 18 de fevereiro de 2010

Sugestão de jogo

Como meu blog é generoso e multifuncional, também darei umas sugestões de jogos interessantes para meus leitores mais desocupados. E, para relacionar uma coisa com a outra, meu primeiro jogo sugerido será um RPG em flash, que eu mesmo estou jogando, e que tem tudo a ver com o meu post "Em defesa do RPG" abaixo. Para aqueles que já são familiarizados com o RPG, vale a pena jogar, para os que não são, vale a pena a tentar, pois assim quem sabe você não acaba pegando o gosto da coisa? Enfim, já me demorei demais.

Jogo - Arcuz
Link - http://www.clickjogos.com/jogo/Arcuz.html?home_new

Em defesa do RPG - parte 1

Hoje começo algo que prometi a mim mesmo que começaria: uma série que promete apresentar e defender algo que ainda hoje é muito malvisto e deturpado pela mídia e por pessoas de má-fé: O RPG. Nesse post esclarecerei o que é RPG, nos demais... Bem, vocês verão.

Vamos às apresentações. RPG significa Role Playing Game, traduzinho tortamente: jogo de interpretação de papéis, ou de personagens. Extremamente comum no mundo virtual de hoje: World of Warcraft, Mu, Ragnarok, Tíbia, etc. Ele nasceu bem antes disso. Surgiu em 1974, criado por Gary Gygax e Dave Arneson e seu nome era Dungeons&Dragons (masmorras e dragões, que por sinal tem 2 filmes com esse nome). O jogo se resume ao seguinte: temos um mestre do jogo, que também é um jogador, e os outros jogadores que interpretam os papéis de seus personagens.

A diferença básica entre o mestre e os outros jogadores é que o mestre é quem controla toda a dinâmica do jogo - o que acontece, como acontece, quando acontece. Também controla todos os outros personagens que não sejam os dos jogadores, chamados de NPCs (Non-Players Characteres - personagens não-jogadores), suas falas, suas ações, suas emoções. Em termos resumidos: o mestre seria como um console de videogame ou o software do jogo, ele controla tudo que não seja você.

Os jogadores, por suas vez, comando seus PCs (player characteres - personagens dos jogadores). No mundo do RPG, você não é mais você. Você é o seu personagem. Você controla as ações dele, as emoções, as gírias, as manias, o jeito de andar, o jeito de falar, enfim, tudo que você controla em si mesmo, e até um pouco mais, porque você quem escolhe a aparência física dele.

"Ah, então é muito mais legal ser o mestre, ele controla tudo". Calma, não é bem assim, leitor com síndrome de conquistador mundial. O mestre é, de longe, o jogador que tem mais trabalho. Por que? Primeiro porque ele tem que conhecer todas as regras do jogo (sim, como todo jogo, o RPG possuí regras, mais a frente esclarecerei quais são). Segundo, o mestre não joga pra ganhar, na verdade, ninguém joga pra ganhar. A finalidade do RPG é tão somente a diversão, não há ganhadores ou perdedores. Além disso, o mestre é responsável por preparar as seções de jogo. O que seria isso? O mestre tem o trabalho de preparar o cenário de aventura, os NPCs, as missões, tudo o que você possa imaginar. Além de que ele tem que atuar como juiz e mediador entre os personagens, julgando suas ações não só como sensatas no mundo do jogo, mas também no mundo real. Exemplo: se um jogador tenta matar outro no jogo, o mestre não só pode, como deve avaliar a situação e julgar se há um bom motivo para isso ou se é simplesmente pirraça, desse modo ele pode evitar um confronto não só entre os personagens, mas entre os próprios jogadores que podem (e provavelmente irão) acabar discutindo mais tarde por isso.

"Calma lá, calma lá, tá muito confuso. Esse troço aí não tem um tabuleiro ou um manual de regras básicas não?". Bem, o RPG funciona assim: o mestre descreve um cenário, os jogadores imaginam o cenário e começam a "atuar" por meio de seus personagens nele. Esse cenário é chamado de "arena" e ela pode ser totalmente inventada pelo mestre, ou ele pode usar uma já existente. A arena pode ser a Terra-média de Senhor dos Anéis, o universo futurístico de Star Wars, a cidade de São Paulo, ou de Nova York, pode ser o mundo de Tormenta (arena criada exatamente para fins "rpgísticos"), o mundo de Dungeons&Dragons, ou o mundo inventado de Tonga da mironga. Enfim, pode ser qualquer lugar que a imaginação permita.

As regras? Bem, assim como existem infinitas arenas, existem infinitos sistemas de regras. O mestre costuma escolher o que acha ideal. D&D, Gurps, Daemon, 3D&T e Primeira Aventura são alguns exemplos de sistemas de RPGs que contém suas regras próprias. E praticamente todos esses sistemas utilizam aqueles dados de 6 lados e outros mais estranhos que você provavelmente só ouviu falar: dados de 4 lados, de 8, de 12, de 20, etc. Mas isso não quer dizer que o mestre não possa inventar as regras dele, ou modificar as que já existem.

"Já percebi que nesse tal RPG o mestre é o cara". Não é bem assim, o mestre decide o sistema de regras, a arena, e tudo que seja pertinente ao mundo. Mas aos jogadores, e somente a eles, cabe a tarefa de interpretar seus personagens. O que é extremamente divertido. Mas isso eu só direi porquê no meu próximo post sobre esse assunto. Me aguardem.

segunda-feira, 15 de fevereiro de 2010

União da Ilha: samba-enredo 2010

Em homenagem a minha Ilha do Governador: a fantástica União da Ilha, com um samba-enredo simplesmente extraordinário.

quinta-feira, 11 de fevereiro de 2010

Timidez

Afinal um assunto mais tangível. Mas antes, preciso fazer uma pergunta: Você é tímido? Opa, opa, desculpa... errei. A pergunta era: Você sabe esconder sua timidez? Sim. Porque todo mundo é tímido. Surpreendam-se companheiros que ficam mais vermelhos que gringo no Rio de Janeiro em mês de verão: a única diferença entre você e a pessoa descolado(a) da sua sala é que ele(a) sabe disfarçar muito bem (bom, ele(a) também deve ser mais bonito(a), mas não vamos forçar a barra). Eu não garanto que irei resolver seu problema, mas vou te dar umas dicas.

Antes que vocês se desapontem, eu não sou o cara descolado da minha sala, nem nunca fui. Mas vocês verão que isso não importa nem um pouco para lhes dizer o que vou dizer agora.

A sensação da timidez é realmente difícil de se combater: você, em um local estranho (normalmente), cercado de pessoas que não conhece e ainda por cima contra sua vontade (alguém além de mim está tendo um dèjá vú?). Calma, não se desespere. Se você estiver em um lugar em que só você for o novato, fale normalmente, em um tom audível de preferência, e tente não se importar muito com os olhares avaliadores. É fato: todo ser humano avalia um outro que esteje sendo obrigado a ter contato ou que provavelmente terá que conhecer um dia, aliás, se avalia pessoas por muito menos que isso, eu faço por mera curiosidade mesmo. O que estou dizendo é: bote na sua cabeça que isso que você está passando é normal, todo mundo passa alguma(s) vez(es) na vida, e já que é normal, é melhor você aprender a controlar.

Agora uma parte realmente importante: como começar uma conversa com um desconhecido. Antes de mais nada se pergunte porquê você quer puxar essa conversa, isto é, quais são suas intenções, para que você não fale besteira. Sim, a conversação, embora não pareça, é uma arte sutil, e muitas vezes a primeira impressão que uma pessoa nos causa fica marcada à ferro em nossa mente. Ou seja: avalie a si mesmo.

Em seguida, como em uma caçada, avalie sua presa. O que você e ela possivelmente podem ter em comum? A aparência nos fornece incontáveis pistas para alcançarmos tal resposta, mas se você não é muito bom em deduções tente o óbvio. Você e esta pessoa se encontram no mesmo local. Por que? Porque estão querendo algo dali (atenção: isso não vai funcionar se você quiser puxar assunto com alguém que cruzou no meio da rua, aí é muita cara-de-pau mesmo). Exemplificando para facilitar: estão em uma sala de aula. "Pow, é meio chato ser novato e não conhecer ninguém, a galera daqui é legal?". Sempre pode haver aqueles seres estúpidos que vão te ignorar ou te dar uma resposta meia-boca. Igore-os e procure outros. Ou talvez estejam em um ponto de ônibus: "caramba, ele sempre demora assim ou foi servir de carro alegórico pra escola de samba?". Atenção: cuidado com piadas, se você não se considera engraçado(a) fique até o "ele sempre demora assim?" (maiores informações no meu post entitulado "piada").

Após introduzir o assunto em comum, faça com que a pessoa se sinta a vontade. Como? Deixe ela falar. A maioria das pessoas adora falar, principalmente delas mesmas. Então pergunte coisas sobre a vida dela (obviamente algo não muito pessoal). Mas não seja uma estátua: além de concordar com o que ela diz, faça seus próprios comentários e fale um pouco da sua vida também, para demonstrar que confia nessa pessoa. A partir do momento que essa relação de confiança estiver estabelecida, essa pessoa já deixa de ser um desconhecido e passa a ser, no mínimo, um colega, quem sabe um dia até se torne um melhor amigo?

Por fim vou esclarecer que o que está dito aqui é apenas uma das maneiras (a mais simples) de se comportar para obter amigos. Há aqueles que fazem piadas, que tem um tique nervoso, ou uma história de vida muito louca... Enfim, qualquer coisa que chame a atenção. Mas, se nem com todas essas dicas você conseguir tomar a inciativa, então deixe o outro dar o primeiro passo. Pode ser que demore, mas ao menos o outro é que vai ter que ter todo esse esforço (hehe).

quarta-feira, 10 de fevereiro de 2010

Músicas inesquecíveis (3)



Against all the odds - Phil Collins

How can I just let you walk away?
Just let you leave without a trace?
When I stand here taking every breath with you, ohoo
You're the only one who really knew me at all
How can you just walk away from me?
When all I can do is watch you leave?
Cuz we shared the laughter and the pain
and even shared the tears
You're the only one who really knew me at all

So take a look at me now
Cause there's just an empty space
And there's nothing left here to remind me
Just the memory of your face
Take a look at me now
Cuz there's just an empty space
And you comin back to me is against all odds
and that's what I've gotta face, ohoo

I wish I could just make you turn around
Turn around and see me cry
There's so much I need to say to you,
So many reasons why
You're the only one who really knew me at all

So take a look at me now
cuz there's just an empty space
And there's nothin left here to remind me
just the memory of your face
Take a look at me now
Cuz there's just an empty space
But to wait for you, well that's all I can do
and that's what I gotta face

Take a good look at me now
I'll still be standing here
And you comming back to me is against all odds
It's a chance I have to take; ohoo

Just take a look at me now

Avaliação

Nada como equacionar as coisas.

terça-feira, 9 de fevereiro de 2010

Frases que marcam - III

"Experiência não é o que aconteceu com você, mas o que você fez com o que lhe aconteceu"
- Aldous Huxley (1894-1963), escritor inglês e uma das mais destacadas personalidades da família Huxley. Teve como obra-prima o "Admirável Mundo Novo" que aborda, entre outras coisas, a preocupação entre a liberdade individual que perde campo para o autoritarismo do estado. Influenciou a cultura hippie ascendente e um de seus livros inspirou o nome para a banda "The Doors".

... (filosofia)

Companheiros blogueiros (que ainda se resumem a uns amigos meus), hoje vim para filosofar. E não filosofar sobre qualquer coisa... Mas sobre... Algo muito... Especial... O poder das reticências! Será que vocês já notaram o impacto que esse míseros pontinhos acrescentam a um texto?

Eu poderia, acrescentar, vírgulas arbitrariamente, e apesar, de que isso se, torna, um saco, aos poucos você, se acostumaria e acabaria, ignorando-as. Também poderia? colocar pontos? de interrogação? e tirando o fato? de que pareceria que? não estou muito? certo do que estou dizendo? vocês acabariam? entendendo também? E para uma ênfase! final! os queridos! pontos de! exclamação! que só não são! mais eficientes que! o caps lock! para passar a ideia! de urgência ou de grito! NÃO CONCORDAM?

Mas tentem com... as reticências... elas parecem que dão... aquela trava involuntária no seu... texto... como um momento pra você... parar... dar uma olhada pro céu... lá fora... ver como está um dia lindo... e você... aqui na frente do seu computador...

Mas falando sério, normalmente as reticências são usadas como um interruptor do fluxo de pensamento, podendo ter um quê sugestivo ou reflexivo ainda por cima. Por exemplo: "eu estava pensando em sair hoje...". Nesse feliz exemplo nosso "eu" imaginário está pensando em sair, mas aparentemente não tem certeza se quer isso mesmo, então parou para refletir sobre. Tudo isso deduzido graças aos três pontos. Se ele dissesse "eu estava pensando em sair hoje!" além de que ele pareceria um Neandertal falando desse jeito a frase não teria esse mesmo sentido.

As reticências tem um poder sobre nós maior do que podemos imaginar. Elas nos induzem a parar e refletir (coisa rara nos dias de hoje) sobre o assunto que se está lendo, ou sobre o que nós mesmo acabamos de falar (como no exemplo acima). Sim, talvez eu esteja me arriscando, mas eu diria que as reticências são o recurso linguístico em matéria de "sinal" mais eficaz no seu intuito, pois ela interage diretamente com o seu interlocutor, forçando-o a pensar. Um ponto final, uma vírgula, uma interrogação, nenhum desses tem essa capacidade de nos fazer pensar sobre o que se foi colocado, mas no máximo no que iremos colocar em seguida.

Então, queridos blogueiros, não menosprezem... esse poderoso instrumento de reflexão... que não só a linguagem escrita, mas também a falada, lhe fornecem... Usem e abusem de suas reticências (ok, usem com moderação, porque um texto cheio desses troços enche o saco). Mas, acima de tudo, saibam que ela tem o poder também de instigar a curiosidade humana. Duvida? Bom, então imagine a seguinte situação...

sexta-feira, 5 de fevereiro de 2010

Escala Richter

O Governo Brasileiro instaurou, em boa hora, um sistema de medição e controle dos abalos sísimicos no país. O Centro Sísmico Nacional, poucos dias antes de entrar em funcionamento, já detectou que haveria um grande terremoto no Nordeste.

Assim, enviou um telegrama à delegacia de Icó, no Ceará, com a seguinte mensagem:

"Urgente.
Possível movimento sísmico na zona.
Extremamente perigoso. 7 na escala Ritcher.
Epicentro a 3 km da cidade.
Tomem medidas e informem resultados."

Somente uma semana depois, o Centro Sísmico recebeu uma mensagem que dizia:

"Aqui é a delegacia de Icó prestando ocorrência.
Movimento Sísmico totalmete desarticulado.
Ritcher tentou fugir, mas foi abatido a tiros.
Desativamos as zonas. Todas as putas estão presas.
Epicentro, Epifânio, Epicleison e mais seus cinco irmãos foram detidos.
Não pudemos responder antes porque teve um terremoto do caralho aqui!"

Piada

Eis aqui, querido leitor, mas um devaneio meu sobre um assunto familiar a vida de todos: as piadas. Não, não. Não é mais um daqueles papos chatos que ninguém quer sabe sobre como age o seu cérebro diante de uma piada e de porque piadas são engraçadas. "Elas são engraçadas e pronto ué!" diria o leitor mais despretensioso. Estou com ele, piadas são engraçadas e pronto! Mas não é sobre piadas que quero falar exatamente, e sim sobre um de seus aspectos mais específicos: o ato de contá-la.

Sim amigo leitor, pois contar uma piada é algo mais importante do que a piada em si. Até mesmo a piada do "Um mineiro entra na casa de seu amigo que está vendo TV e pergunta: - e aí cumpádi? firme? e o outro responde: - Né firme não sô! É futebor!" pode ser engraçada se considerarmos 3 elementos essenciais: o timing, a linguagem corporal junto a entonação e a platéia.

Até mesmo o mais débil mental dos engraçadinhos sabe que tem a hora pra se fazer uma piada - o timing. Se está se discutindo sobre futebol, nada como uma piada cutucando o time rival, mas se o assunto é estrangeiros, argentinos e portugueses são os prediletos, no caso da política, alguma piada sobre o presidente atual ou sobre um escândalo vem a calar. Mas mesmo sendo o assunto propício, tem que se saber a hora exata de introduzi-la. Esse é o timing. Normalmente os bons contadores de piada "sentem" quando tudo está a favor, mas se você é um iniciante apenas tente jogá-l quando houver uma pequena pausa na conversa que lhe permita isso, e tente ser breve, piadas longas são um saco. O segundo aspecto importante é o jeito como contá-la: mude o tom de voz, o sotaque, a pronúncia, invente gestos, fique um pouco corcunda, ou um pouco ereto, ou faça uma falsa barriga, se finja de mongol... Enfim, entre no personagem, seja ele qual for. Terceiro, mas não menos importante a platéia. Se você não souber pra quem está contando, não se arrisque. Nada de piadas de estrangeiros, de políticos, e principalmente de humor negro! Se já conhece a sua platéia, tente adaptar as piadas a situações comuns, as famosas "piadas internas". Se seguir bem esses três conselhos é provável que você se torne um bom contador de piadas.

Dois poréns: contadores de piadas tem que ter essencialmente duas coisas - repertório e reputação. Não há nada pior do que aquele cara que conta a mesma piada ou história cômica infinitas vezes porque não se lembra pra quem já contou. Mas mesmo com repetório você PRECISA ter reputação de cara engraçado. Como se consegue isso? Bom, não se consegue. Ou você é engraçado, ou não é. Por isso, se você acha que não nasceu pra esse negócio de piada, apenas escute e dê parabéns a quem está contando. Fique como eu: um bom sarcasmo vez ou outra ou uma zoaçãozinha quebram um galho.

P.S..: IMPORTANTÍSSIMO - JAMAIS EXPLIQUE UMA PIADA! SOBRE HIPÓTESE ALGUMA! Até porque, se sua platéia não entendeu, possivelmente a culpa foi sua.

quinta-feira, 4 de fevereiro de 2010

terça-feira, 2 de fevereiro de 2010

O chamado do nômade

O ser humano sofreu uma grande revolução datada lá pela pré-história, quando nós abandonamos nosso estilo de vida nômade e aprendemos a cultivar plantas, nos tornando sedentários (foi um primeiro passo para a criação das sociedades atuais). Por esse motivo, é bem comum vermos aquelas pessoas que são apegadas a sua terra, como seu bem mais precioso e indispensável. Por esse motivo também, é notável que sentimos muitas vezes uma relutância em nos mudarmos, indo em busca de novas perspectivas.

É bem difícil deixar um lugar ainda por outro motivo: hábito. Nós estamos habituados a nossos amigos (não que isso seja ruim, gosto dos meus), aos lugares que costumamos ir, ao nosso colégio/faculdade/trabalho, a nossa rotina, nosso estilo de vida, etc. Acabamos nos contentando com um passeiozinho no fim de semana, ou uma viagem no fim do ano para não nos desabituarmos. Mas, vez ou outra, lá no âmago do nosso ser sentimos algo reincidir: nosso espírito nômade, de nossos ancestrais, implorando por ir em busca de novos ares, novos lugares, novos mundos. E, quando esse espírito chama, seu chamado é quase irrecusável. E sabemos que temos que partir.

Há pessoas que passam a vida inteira no mesmo lugar sem nunca sentir esse chamado. Há aquelas que o sentem, mas, contrariando todas as expectativas, o ignora. No entanto, há aquelas que o seguem e, por essa razão, e somente por essa razão, elas partem. A essas o chamado do nômade as conquistou. Muitas personalidades famosas eu arriscaria dizer que sentiram esse chamado: Vasco da Gama, Américo Vespúcio, Marco Polo, Cristóvão Colombo, Pedro Álvares Cabral, enfim, todos esses que sabiam que o mundo tinha muito mais para lhes dar do que só aquilo que eles viam.

Claro, isso não quer dizer que a partida se torne fácil. Continua sendo extremamente difícil abandonar o lugar em que se está. Os amigos, os familiares, os locais, as aventuras... Mas partimos. Quebramos corações, destruimos esperanças, perdemos contatos... Mas partimos. Sofremos de solidão, de saudade, de medo... Mas partimos. E, se é algo tão ruim, por que nós insistimos em fazer? Porque, meus amigos, como os antigos nômades já sabiam, quando a terra empobrece e não tem mais nada a oferecer, nós sabemos que devemos ir, por mais doloroso que isso seja.

E, é em busca desse mal necessário que nos mudamos, e procuramos novos amigos, novos lugares, novas aventuras, novos hábitos... Afinal, por pior que seja no início, acaba sempre valendo a pena.

P.S.: Um abraço a todos os meus amigos de Natal, eu segui o chamado, mas não esquecerei de vocês.

segunda-feira, 1 de fevereiro de 2010

Colapso

Ahá!
Já estava achando que eu tinha desistido...
Tenho que admitir que tive sérios problemas para postar nesse mês de janeiro que passou, mas então resolvi recomeçar agora em fevereiro. Esqueçamos janeiro. Mas, antes de ir em frente, tenho que aproveitar esse meu problema para desenvolver um novo post.
E esse novo post tratará do que me ocorreu nesse fatídico mês, e porque tive dificuldades para postar.

Eu morava em Natal, em um local extremamente pacífico e isolado dos problemas da cidade (que também nem é grande, então tentem visualizar quão pacífico é esse lugar a que me refiro). Enfim, uma vez, quando um dos meus tios foi me visitar lá, ele brincou: "Ricardo, esse lugar é tão tranquilo, que aqui as suas únicas preocupações seriam um ataque de algum animal (o lugar é rodeado por uma mini-floresta) ou um evento cataclístico de força maior". Pois bem, como nenhum animal me atacou, sobrou a segunda opção. Um raio fritou a minha casa.

Está bem, ele não carbonizou nada, mas destruiu meu computador e a TV a cabo (o que, para mim, é muita coisa). E eu já havia perdido meu celular por causa de vírus, e meu DVD por motivos desconhecidos. Enfim, meu único contato com a civilização era a TV aberta e meu notebook. Mas como felicidade de pobre dura pouco, meu notebook deu problema de superaquecimento (não foi culpa minha, depois eu soube que os notebooks da HP tem esse mal).

Conlcuindo: TV aberta. Isto é, graças a esse colapso tecnológico, tive que esquecer momentaneamente o blog, mas com a promessa de voltar em fevereiro após solucionar todos os problemas um por um. E aqui estou eu, ao pixels e a cores para satisfazer mais uma vez meus blogueiros (que até o momento se resumem a uns 4 amigos meus, valeu aí pelo apoio pessoal!).

Pois bem, isso posto, aguardem minhas postagens.