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quinta-feira, 31 de dezembro de 2009

Músicas inesquecíveis (2)



Have you ever seen the rain - Rod Stewart

Someone told me long ago, there's a calm before the storm
I know, it's been comin' for some time
When it's over, so they say, it'll rain a sunny day
I know, shinin' down like water

I wanna know
Have you ever seen the rain?
I wanna know
Have you ever seen the rain?
Comin' down on a sunny day

Yesterday, and days before, sun is cold and rain is hot
I know, been that way for all my time
'Til forever on it goes, through the circle fast and slow
I know, it can't stop, I wonder

I wanna know
Have you ever seen the rain?
I wanna know Have you ever seen the rain?
Comin' down on a sunny day
Yeah!

I wanna know
Have you ever seen the rain?
I wanna know
Have you ever seen the rain?
Comin' down on a sunny day

(keep this music in your mind to 2010)

As promessas para 2010

"Adeus ano velho, feliz ano novo, que os sonhos se realizem no ano que vai nascer, muito dinheiro no bolso, saúde pra dar e vender". É o que todos esperamos toda passagem de ano. Mas não basta apenas esperar. Temos que correr atrás. As quase obrigatórias promessas de fim de ano em que "vou emagrecer", "vou parar com esse tique nervoso", "vou me preocupar com o meio ambiente", são feitas com todo o coração, não há dúvida. No embalo da passagem de ano, tudo se torna mágico, feliz, promissor.

Infelizmente, a partir do dia seguinte, começamos a esquecer nossas metas, nossos objetivos, e o ano volta a mesma monotonia de todos os outros. Até que chegue o fim desse ano, para você refazer suas promessas e não cumpri-las mais uma vez. E assim o ciclo vicioso continua até o dia em que você não estiver mais aqui para mantê-lo, mas os outros estarão.

"Credo, eu entro no blog querendo uma notícia feliz, e esse cara fica me falando de morte e de promessas que eu não vou cumprir, quem ele pensa que é?". Calma amigo leitor. Estou te relatando o que PODE acontecer se você não tiver em mente esta palavra: perseverança. Nós não podemos perder o foco, não podemos cair na rotina, não podemos nos esquecer daquilo que prometemos com todas as nossas forças todo fim de ano somente para esquecê-lo depois da ressaca. Motivação, perseverança, força de vontade. Estas são as palavras chaves que você deve ter em mente todo ano, não só agora em 2010.

No começo vai ser difícil, seu lado instintivo, animal, imediatista, vai te forçar a esquecer suas promessas, as tentações a sua volta serão muitas, e você corre o risco de não cumprir nada do que disse. "E agora?". Agora leitor, tenha FOCO. Saiba o que você quer, imponha-se limites e metas, crie um sistema de punição (sim, você leu bem, p-u-n-i-ç-ã-o) caso você não cumpra em determinado prazo aquilo que tinha prometido. E, aos poucos, bem aos poucos, os resultados aparecerão. E as melhores coisas da vida são assim mesmo: vem aos poucos, devagarzinho, até que quando você percebe, você conquistou aquilo tudo que queria.

Lembre-se: leva-se horas para construir um castelo de areia, mas basta um única onda para derrubá-lo. Não deixe que as ondas derrubem o que você está construindo. Empenhe-se, lute, conquiste. Seu maior inimigo é você mesmo. Quando você se dominar, todo ano será um ano de glória. Não se esqueça nunca do que conquistou, mas siga sempre com a modéstia necessária para poder conquistar muito mais.

No mais, não precisa ser extremamente rígido consigo, dê uma folga a si mesmo também, porque você está fazendo por merecer. Feliz 2010 leitor. E eu espero que muitos anos ainda venham pela sua frente.

terça-feira, 29 de dezembro de 2009

Internetês: isso ainda vai dominar o mundo

Você é uma das pessoas que fala "LOL" quando está entre amigos, mesmo não fazendo ideia do que isso significa? Ou é uma daquelas que faz referências à internet de forma mais sutil, como imitando a carinha "awesome"?

De todo modo, descubra aqui, através de 7 situações, se a internet já tomou conta dos seus costumes:

Situação 1:
Pai: E aí filhão, você sabia que o Vagner Love tá quase certo no Flamengo?
Filho: Ih pai, isso é OLD, OLDAÇO!! saiu do coma agora?
(não esquecendo do clássico: "old, but gold")

Situação 2:
Namorada: Amor, não acho o Pet um bom jogador.
Namorado: Tá usando "DORGAS"? IRAIRAIRAIRIARIAIRAIRIAR
(opção 1: sua namorada vai te deixar; opção 2: sua namorada vai te deixar; opção 3: diga que disse isso sob o efeito de "dorgas", mas acho que ainda sim ela vai te deixar)

Situação 3:
Professora: Alguém fez o exercício da semana passada?
Aluno: First!!!! Primeirão, fiz sim Fessôra!
(parabéns, mas acho que a professora não vai aumentar sua pontuação por isso...)

Situação 4:
Amiga: Minha prima quer conhecer vocês, tão afim?
Amigo 1: Se render, tô dentro.
Amigo 2: (2)
Amigo 3: Fail, nem quero.
(como se pronuncia "(2)"?)

Situação 5:
Amigo: Aí, bateu as fotos que te pedi?
Amigo 2: Não, o HTML me deu um fatality.
(foi com o Kung Lao ou com o Liu Kang?)

Situação 6:
Avô: Esse tal de Maicon é muito ruim, vocês também não acham?
Neto 1: Vai se fuder, porra! Você quer o quê? Vai aprender futebol. Senta lá no lugar do Cuca e para de cornetar, velho imbecil.
Neto 2: Fatality no primeiro post, vô. Tenso, hein?
(nos tempos do seu avô, dizer isso era um atestado de "espanquem-me até a morte")

Situação 7:
Pai: Filho, você é adotado.
Filho: FUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUU
(aposto que o pai não esperava essa reação)

segunda-feira, 28 de dezembro de 2009

Vamos a uma filosofia

Venho percebendo, querido leitor assíduo, que eu devo o estar desapontando. O título do meu blog é "filosofias do ricardo" (que eu não consigo tirar o minúsculo) e até agora você não viu nenhuma "filosofia" de fato. Tem visto apenas minha opinião em relação ao assunto "x" ou assunto "y" e deve estar se perguntando: "É isso? Esse blog só é mais um entre milhões que repete a mesma ladainha, mas com palavras diferentes?"

Bem, sinto que até o momento, esta resposta seria "sim". Mas eu farei isso mudar com esse post. De fato acabei postando mais pensamentos e não expressando meu jeito de filosofar. E como a originalidade desse blog deveriam ser as filosofias, façamo-as vir então. A partir de hoje todo post meu que contiver uma filosofia terá esse referente: (filosofia). A técnica que vou utilizar é quase o "fluxo de pensamento", onde falamos rapidamente e continuamente sobre um assunto sem nos importar com vírgulas ou outras coisas mais para enfatizar que tudo isto está vindo de uma vez em nosso cérebro e por isso estamos falando dessa maneira tão enfática quanto a de algum personagem de desenho animado que por maior que tenha sido o meu esforço eu não consegui lembrar quem era. Mas será mais um "encadeamento de ideias". Bem já me demorei demais aqui, vejam por si mesmos.

Pois bem leitor, eu vou ter que apelar. Não sabe você, que está apenas lendo isso, quanto tempo fiquei encarando o teclado do meu computador para imaginar um assunto pelo qual filosofar, e não me veio nada em mente. Então filosofarei exatamente sobre isso: o nada. É impressionante a frustração da palavra que não quer sair, ou da piada que não vem na mente. Você já leu várias piadas, já te contaram várias piadas, e mesmo assim, na hora que você mais precisa da piada, seu cérebro te abandona. Suas sinapses recusam-se a ir em frente, a vasculhar pela informação. E quanto mais você se esforça para lembrar, mais distante fica na memória. Mas ainda pior que o descontentamento da memória que não veio, é o da interrupção. Eu falo isso porque cometi um erro terrível: decidi escrever esse post com o msn ligado, e já fui interrompido 4 vezes ao menos. Nada pior do que quebrarem seu raciocínio, transformando-o em migalhas, ao ponto que este, tão destruído já se encontra, que você prefere esquecê-lo ou emendar qualquer outro assunto que lhe venha em mente, a ter de encarar a retomada do mesmo assunto e a reconstrução daquele farelo mental. Mas ainda há algo pior leitor, e este de fato é a pior coisa que pode vir a acontecer a um ser humano sadio: ser interrompido e esquecer o que está falando. A conjunção dos dois fatores aos quais eu mencionei. Você sente seu sangue ferver por dentro, porque aquela anedota tão propícia a situação, ou aquele comentário tão cabível, foi estrangulado pela fala, ou ação, ou acontecimento universal que o reduziu a poeira. Mas a uma poeira tão macerada que o simples sopro do vento da distração o fez perdê-la e, agora, o esforço para encontrá-la é tamanho dentro de si mesmo, que jamais aparato tecnológico construído pelo homem poderá medi-lo. E, ao passo que o esforço vai aumentando, vai aumentando a angústia de não se lembrar, e de deixar perder-se para sempre a anedota que traria o humor a conversa, ou o astuto comentário que o faria orgulhoso de sua própria sagacidade. Então, leitor desocupado e interessado, sempre que alguém ao menos insinuar interromper-lhe, interrompa-o você, na tentativa de salvar o seu comentário ou anedota, antes que seja tarde demais.

Frases que marcam - II

"Ser derrotado é uma condição temporária; desistir é o que torna isso permanente"
- Marilyn vos Savant (1946-), é uma escritora e colunista da revista Parade dos EUA, onde responde a perguntas de seus leitores sobre matemática e ciência avançada. Por apresentar um alto Q.I. de 228 já foi citado no Guinness.

domingo, 27 de dezembro de 2009

Banalização musical

Nunca é fácil falar sobre opiniões. É tão simples alguém dizer "eu tenho a minha e você tem que respeitar", como se esse fosse o instrumento máximo de defesa e argumentação necessário. Se esconder atrás da premissa "gosto não se discute" e utilizar como pretexto que o que um acha ruim, outro acha ótimo. Pois é, acontece que não é bem assim.

A música brasileira vem sofrendo um sério processo de banalização. Os culpados? Infelizmente, somos nós, os jovens. Hoje é normal encarar letras de música com um conteúdo quase erótico (quando não o é) explícito. E não só ao erotismo eu me refiro, mas também a apologias a violência, ao uso de drogas (aqui se inclui todo tipo: álcool, cigarro, maconha, cocaína, anabolizantes, etc.) e a irrelevância do amor. Triste.

Nosso país que já teve um passado musical respeitável, muito inspirado nos ritmos americanos, mas sempre com seu toque pessoal, ter que cair a esse ponto. O Brasil foi o berço do samba, dos sucessos da MPB, do rock nacional, do funk, do forró pé-de-serra e mesmo, ainda mais recentemente, dos raps, com Marcelo D2 e Gabriel, o Pensador. Quem hoje ouve o forró nem deve imaginar que "Rindo à toa", de Fala Mansa, faz parte do mesmo gênero musical. Ou que Claudinho e Bochecha cantavam funk.

Os gêneros que não se modificaram, sofreram o processo de depreciação pela cultura jovem: MPB é "coisa de velho", samba "não é música" e rock brasileiro "não é rock". Como se, em uma tentiva desesperada de negar nossa própria identidade, nós tenhamos que absorver apenas o que é internacional ou destruir o que é nacional, transformando-o em algo chulo, medíocre, desprezível. Como são as músicas que hoje fazem sucesso nas rádios. Sem letra, sem melodia, sem nada. O mesmo nada que, com todo o respeito, deve preencher as cabeças das pessoas que consideram as músicas de hoje em dia músicas de qualidade.

Onde estão Raul Seixas, Cazuza, Tim Maia, Claudinho, os Mamonas, Leandro se não se revirando em seus túmulos tendo que ver a que extremo alcançamos? Não importa o amor, "é que na balada, quem pegar pegou", "é que na balada o que eu quero é pegar". E ainda hoje nossas lendas vivas são pouco reverenciadas: Caetano Veloso, Roberto Carlos, Emílio Santiago, Fábio Jr., etc. Desvalorizados pelos jovens que, ao buscar sua própria identidade, mediocrizaram uma das artes mais belas que o homem já criou: a arte da música.

Talvez esse apelo em meu blog seja em vão, mas eu imploro mesmo assim: voltemos a valorizar o que é nosso, e esqueçamos esses ritmos fúteis e ofensivos que só vieram nublar o verdadeiro potencial da música brasileira. Escutemos o rock nacional, muito bem representado por Jota Quest, Skank, Capital Inicial, etc. Escutemos o samba e o pagode, o MPB, o forró pé-de-serra, o funk dos anos 90, o rap crítico, ou simplesmente o bem elaborado. Vamos ouvir música! Vamos ouvi-la antes que esqueçamos o que ela significa.

sexta-feira, 25 de dezembro de 2009

Hô! Hô! Hô!

Enfim, é Natal. Dia de paz e de reflexão, de renacimento e de compreensão. Muitos não fazem ideia de que o nascimento de Jesus não foi nesta data, que foi escolhida por Constantino, imperador romano, no Concílio de Nicéia, entre outros motivos para oficializar o cristianismo e apagar das mentes das pessoas as religiões pagãs.

Pagãs?! Sim, pagãs. Quem não conhece o clássico monumento de Stonehenge, no Reino Unido, as pedras dispostas em formato circular? Sabe para que serviam as pedras? Elas demarcavam o movimento do Sol ao longo do ano, e, no dia 25 de dezembro, os povos que as ergueram cultuavam o Deus-Sol.

Isso é um problema? De maneira alguma. Independente de para que serve a data hoje em dia, ela é bem propícia: 7 dias antes do fim do ano. O 7, um número cabalístico por excelência, aparece em muitas referências bíblicas, como no genêsis em que Deus cria o mundo em 6 dias e descansa no 7°. Claro, não só ao cristianismo pertence o número 7, mas a muitas outras religiões e muitas outra áreas: são 7 as cores que o prisma refrata, são 7 as maravilhas do mundo antigo e moderno, são 7 os astros sagrados, são 7 os planos de evolução, são 7 os sábios da grécia, são 7 virtudes humanas, são 7 as desgraças do apocalipse, são 7 os anões da Branca de Neve... enfim, vocês já entenderam, basta consultar a lista da wikipedia se quiserem mais.

O que estou querendo dizer é que, acima de tudo, é uma época de reflexão, de auto-avaliação, de redenção. E principalmente uma época de renovação e de esperanças para o ano que está por vir, um ano de promessas (o famoso "esse ano eu vou emagrecer", "esse ano eu vou estudar", etc.). Mas nós não podemos deixar de pensar em Jesus, em seus ensinamentos, em sua filosofia, em como ele acreditava na humanidade e em como nós devemos fazer por merecer a fé que ele depositou em nós. E claro, não podemos deixar de ser otimistas para o elemento desconhecido que está presente todo fim de ano: o futuro.

Sim, porque "o futuro é uma astronave que tentamos pilotar, não tem tempo, nem tem hora, nem piedade de chegar. Sem pedir licença muda nossa vida e depois convida a rir ou chorar" nas palavras da letra de Aquarela. Ou seja: olhem para si mesmos, reflitam, reorganizem-se, concluam o que não foi concluído, perdoem quem não foi perdoado, e amem quem merece ser amado.

Assim eu desejo que tenha um bom Natal, e um 2010 repleto de ideias. Ideias?! Sim, ideias. Porque as ideias são o combustível que move o mundo, e eu espero que vocês ponham as suas em prática. Feliz Natal.

quarta-feira, 23 de dezembro de 2009

Ele x Ela

É sabido desde o começo dos tempos que o homem e a mulher possuem características diferentes. E essas características não se resumem só ao aspecto fisiológico, mas ao próprio aspecto psicológico e comportamental. O exemplo clássico do homem que só consegue fazer uma única tarefa ao passo que a mulher é capaz de fazê-las múltiplas e simultaneamente. Mas vocês sabem o porquê dessa diferença?

A resposta é mais simples do que a que muitos possam ter sugerido: herança de nossos antepassados. Ainda não está claro? É trivial: enquanto o homem saía para caçar ele tinha que manter todos os seus sentidos alertas para a captura da presa, concentrando-se tão somente naquela atividade de modo que não corresse o risco de falhar e de voltar para casa sem comida. Já a mullher se mantinha em casa tendo que tomar conta da plantação, do filho, da própria casa em si, etc. Acabou se adaptando a ser multifuncional.

O que quero dizer nesse post não é nada que vá iniciar uma guerra entre os sexos. Muito pelo contrário. Quero lhes mostrar as evidentes diferenças que há entre homens e mulheres para que, desse modo, um possa compreender melhor o outro e a relação homem/mulher se torne ainda mais prazeorsa.

O homem tem a pele mais resistente que a da mulher (já reparou como homens tem menos tendência a rugas?). Mas não é só a pele. Todo o corpo de um homem é fisicamente falando mais forte e resistente que o da mulher. E não deveria ser de outra maneira, afinal precisávamos desse corpo para caçar e proteger nossa família, ao passo que a mulher tinha seu corpo como uma arma para conquistar os outros homens (admitam rapazes, nós é que brigamos por elas, não o contrário). O homem também tem mais aptidão (veja bem, mais aptidão somente) em aprender e aplicar conhecimentos matemáticos e espaciais, enquanto as mulheres tem essa mesma aptidão para conhecimentos humanos e relacionamentos sociais.

Mas isso muda alguma coisa? Sim e não. Muda ao sabermos que mulheres são mais emotivas, delicadas, abaláveis, enquanto os homens são mais frios, objetivos, calculistas. Isso nos ajuda a saber como devemos proceder em certos momentos. Tem um ditado muito bom que diz qua quando um homem está transtornado ele precisa de espaço, já a mulher precisa de abraço. Salvo as exceções (que confirmam a regra), é mais ou menos isso mesmo. Portanto, mulheres, deem um espaço para os homens no momento em que eles o requisitarem, e, homens, abracem suas mulheres nos momentos que sentirem necessário (sim, porque ela não falará diretamente, vai mandar alguma indireta e você terá que decifrá-la).

O que não muda é que não devemos tratar homens ou mulheres como seres superiores ou inferiores uns aos outros. A questão não é essa. Ambos são diferentes, tendo seus pontos fortes e fracos, mas eles se complementam. E essa é complementariedade que precisa ser atingida para uma relação sadia e duradoura.

P.S.: Eu, particularmente, odeio indiretas, seria tão prático se as mulheres fossem só mais um pouquinho objetivas... Calma Ricardo... Complementariedade. Complementariedade.

terça-feira, 22 de dezembro de 2009

Músicas inesquecíveis



She - Elvis Costello

She
May be the face I can't forget
A trace of pleasure or regret
May be my treasure or the price I have to pay
She may be the song that summer sings
May be the chill that autumn brings
May be a hundred different things
Within the measure of a day

She
May be the beauty or the beast
May be the famine or the feast
May turn each day into a heaven or a hell
She may be the mirror of my dreams
A smile reflected in a stream
She may not be what she may seem
Inside her shell

She
Who always seems so happy in a crowd
Whose eyes can be so private and so proud
No one's allowed to see them when they cry
She may be the love that cannot hope to last
May come to me from shadows of the past
That I'll remember till the day I die

She
May be the reason I survive
The why and wherefore I'm alive
The one I'll care for through the rough and ready years
Me I'll take her laughter and her tears
And make them all my souvenirs
For where she goes I've got to be
The meaning of my life is
She, she, she

(A song like that is almost a poetry, it's really amazing)

segunda-feira, 21 de dezembro de 2009

Frases que marcam - I

Toda vez que virem esse título, postarei uma (ou mais) frases que eu vi e considerei marcante, sempre tentando destacar quem foi o autor dela e o que fez de importante.

"Em qualquer situação, a melhor coisa que você pode fazer é a coisa certa; a próxima melhor é a coisa errada; e a pior é coisa alguma"
- Theodore Roosevelt (1858-1919), 25° e 26° presidente dos EUA (1901-1909), sua face está esculpida no Mount Rushmore. Instaurou a política do Big Stick, que visava o desenvolvimento de forte comércio e indústria para os EUA. Em 1906, recebeu o Nobel da Paz.

20 coisas que não se deve dizer na prisão

Caso algum dia, por uma infelicidade do destino (ou por culpa sua mesmo), algum dos meus queridos leitores vá parar na prisão, eis uma compilação de 20 frases que devem ser evitadas a todo custo (se quiser se manter intacto enquanto estiver por lá):

1 – Se eu tivesse nascido mulher, minha mãe ia me chamar de Sheyla com “y”.
(tsctsc, lascou)
2 – PCC? Que merda é essa? Eu só uso Macintosh!
(PÉÉÉÉ! Resposta errada!)
3 – Eu tô em cana, mas todo mundo veio comigo. Entreguei a quadrilha inteira!
("Ah maluco, então tu é o X-9 que cagüetou a galera? Nós temos tratamento especial pra tu mermão")
4 – Odeio pêlos. É por isso que eu me depilo todinho.
(PÉÉÉÉ! Resposta errada! [2])
5 – Ah, então seu nome é Tião Medonho? Mas você é Medonho por parte de pai ou por parte de mãe?
(Medonho vai ser o que ele fará contigo depois dessa...)
6 – Essa cadeia aqui é maaaara!
[Toma Lá Dá Cá matando mais um (só que dessa vez não vai ser de tédio)]
7 – Vocês já pensaram que as mulheres de vocês estão todas lá fora neste momento, todas soltinhas e carentes?
(você já pensou que eles vão te usar para satisfazer a carência DELES?)
8 – Nossa, que cheiro! Quem é o porco que não tomou banho hoje?
(é o palmeirense ali manolo! ARIAIRIAIRIAI)
9 – É verdade que aqui rola a maior viadagem?
(viadagem eu não sei, mas depois dessa vai rolar porrada com certeza)
10 – Ah, duvido que você matou mais de 30! Com essa sua cara de boiola você não mata nem barata!
(PÉÉÉÉ! Resposta errada! [3])
11 – Aí, mano, você sabe o que é o Mano Brown cantando hip-hop dentro de um Ford Ka? Nada! Ford Ka não é carro, hip hop não é música e o Mano Brown não tem relevância cultural nenhuma, tá ligado?
(pior que hip-hop não é nem a música que é rap, hip-hop é a cultura... E depois dessa você quem se tornará "nada")
12 – Porra, estou me sentindo em um zoológico!
(e eles vão te tratar como um coelinho se ouvirem isso)
13 – Like a virgin, touched for the very first time, like a viiiirgiiin...
(Aí já tá pedindo né?)
14 – Rararará! O Corinthians levou de goleada de novo!
(os corinthianos não acharam que a piada do palmeiras ia sair barata né?)
15 – Não, eu não tenho cigarros. Pra falar a verdade, eu odeio quem fuma.
(e essa seria uma boa hora para rever seus conceitos...)
16 – Uia, óia a creusa!
("Uia, óia o defunto!")
17 – Love is in the air, everywhere I look around, love is in the air, every sight and every song...
(Só pode tá de sacanagem...)
18 – Ah, hoje em dia ninguém é totalmente hétero...
(PÉÉÉÉ! Resposta errada! [4])
19 – Duvido você me furar com este estilete!
(das três, uma: ou você é louco, ou é muito confiante, ou é masoquista mesmo)
20 – Como assim “dono da cela”? Vou falar com o carcereiro sobre essa sua atitude, meu querido...
(PÉÉÉÉ! Resposta errada! [5])

P.S.: Importante lembrar que a finalidade do blog, além da reflexão, é a diversão. Então peço que ninguém se sinta ofendido ou vítima de preconceito, o mundo fica melhor com um pouco de humor.

domingo, 20 de dezembro de 2009

Fantasmas

"Eu não acredito em fantasmas. Eles são muito mentirosos"

Acho até apropriado começar esse post com a piada mais velha que já fizeram sobre fantasmas. Afinal, é um tema realmente perturbador, e precisamos dar uma descontraída antes de nos adentrarmos nele. Pode até ser que não percebamos, mas os fantasmas estão tão enraizados na nossa cultura como os próprios vivos. Recentemente Jim Carrey atuou em um filme (Os fantasmas de Scrooge, que eu ainda estou para ver por sinal) relacionado ao mais famoso conto de Charles Dickens - Um Conto de Natal (ou A Christmas Carol para os aficionados em inglês) que trata sobre a história de um homem visitado por... Fantasmas. E esse é só um exemplo sobre nossos companheiros sobrenaturais, há milhares: os caça-fantasmas, poltergeist, a noiva de branco, gasparzinho, o fantasma de Michael Jackson (sim, até esse já existe), os fantasminhas de Mario (quem nunca jogou super mario bros aqui?), etc.

A pergunta que fica é: seria isso alguma brincadeira de muito mal gosto de pessoas que querem aparecer, alucinações de pessoas perturbadas, ou eles de fato estão entre nós? Bem, antes que vocês se decepcionem, não sou eu quem vai poder responder a essa pergunta. Mas vou tentar esclarecer algumas coisas. Antes de tudo, há uma diferença entre fantasma e espírito, mas falarei como se ambos fossem iguais.

Bem, o que interessa e instiga a mente humana é a origem dessas criaturas. Os mais céticos dizem que não passam de perturbações, relíquias de nosso passado, pois quando anoitecia e nossos antepassados se recolhiam em suas cavernas qualquer som de predador vindo de fora era tomado como uma ameaça, mas eles não podiam vê-los (já reparou que sentimos bem mais medo dessas criaturas à noite?), daí o caráter místico, assustador, sobrenatural.

Mas e todos aqueles flashs de luz? Criaturas que vêm das sombras? Imagens que nos fazem enlouquecer se olharmos fixamente? Simples: efeito psicológico. E quando não é, temos explicações físicas, como efeitos resultantes de descargas elétricas , que causariam a impressão de globos de luz flutuante.

Mas seria só isso mesmo? Então nossos problemas acabaram e podemos dormir em paz? Calma companheiro. A ciência se dá ao trabalho de explicar algumas, mas ela nunca disse que TODAS essas histórias deveriam ser descartadas. Alguns contos sobre fantasmas permanecem incógnitos e inexplicáveis, e mesmo entre os pesquisadores mais céticos há discordâncias para explicar algumas histórias. Para vocês terem ideia, cartas psicografadas, sob certas condições, são aceitas como provas de defesa (ou não) em um tribunal. Não devemos descartar tão facilmente nossos amigos ectoplasmicos.

sábado, 19 de dezembro de 2009

Destino

Eu estava pensando em começar minha primeira postagem com uma piada, ou talvez com alguma imagem engraçada. Mas seria injusto e contrário ao verdadeiro sentido deste blog se eu não começasse com uma filosofia. Mas há tantas coisas para filosofar que eu fiquei sem ideias. Felizmente algo surgiu a minha mente para a primeira postagem: Destino.

Muitas pessoas acreditam em destino. Basicamente seria como se suas vidas já estivessem totalmente delineadas, restando a elas apenas seguir em frente como a marionete comandada pelo artista. Mas eu não quero pensar que sou a marionete. Eu quero pensar que sou o artista. E, apesar de que muitos discordam, o "querer" faz toda a diferença.

Será que foi por destino que criei esse blog? Será que foi por destino que eu comprei esse computador (muito lerdo por sinal)? Será que é o destino quem quer que eu perca a minha tarde aqui digitando isso, ao invés de estar fazendo alguma outra coisa qualquer? Bem... Eu lhes respondo: não. Definitivamente não foi o destino. Fui eu. Eu quem tomei essa decisão, porque sou eu quem comando minha vida. O destino é apenas uma desculpa para pessoas que não creem em coincidências e preferem colocar a culpa de tudo que acontece em um comando pré-determinado. Alguém morreu? Destino. Alguém nasceu? Destino. Alguém se curou? Destino. Etc.

Não deixem o pensamento do destino, do caminho pré-determinado, da rota única tomar conta de vocês. Vocês sabem o que fazem. Não se atribui culpa ao aleatório nem se projeta sonhos no oportuno. Façam suas decisões e corram os riscos por elas, e, toda vez que conseguirem algo, ergam a cabeça e digam: eu consegui porque eu me esforcei, não porque era para eu ter conseguido. Eu costumo dizer que nós fazemos nosso destino. Mas não confundam: suas ações sempre terão consequências que não dependem só de você. Mas isso já é assunto para outro post.

"Destino é uma desculpa tola para o fracasso"
Ambrose Bierce - Escritor americano

Começando...

Muitos já devem ter tentado isso que vou tentar e eu creio que a grande maioria desistiu. Se eu já não postar há muito tempo, é porque eu também desisti e me juntei a essa grande maioria, mas se eu permanecer postando e divulgando mesmo que os únicos visitantes sejam meus amigos, minha família, o cachorro e o papagaio, vocês vão entender que eu sou um cara persistente.

No mais, pretendo postar pensamentos, ideias, piadas, curiosidades, entre outras coisas... Tenho em mente até diversificar um pouco isso aqui mais tarde. Desejem-me sorte.