Venho percebendo, querido leitor assíduo, que eu devo o estar desapontando. O título do meu blog é "filosofias do ricardo" (que eu não consigo tirar o minúsculo) e até agora você não viu nenhuma "filosofia" de fato. Tem visto apenas minha opinião em relação ao assunto "x" ou assunto "y" e deve estar se perguntando: "É isso? Esse blog só é mais um entre milhões que repete a mesma ladainha, mas com palavras diferentes?"
Bem, sinto que até o momento, esta resposta seria "sim". Mas eu farei isso mudar com esse post. De fato acabei postando mais pensamentos e não expressando meu jeito de filosofar. E como a originalidade desse blog deveriam ser as filosofias, façamo-as vir então. A partir de hoje todo post meu que contiver uma filosofia terá esse referente: (filosofia). A técnica que vou utilizar é quase o "fluxo de pensamento", onde falamos rapidamente e continuamente sobre um assunto sem nos importar com vírgulas ou outras coisas mais para enfatizar que tudo isto está vindo de uma vez em nosso cérebro e por isso estamos falando dessa maneira tão enfática quanto a de algum personagem de desenho animado que por maior que tenha sido o meu esforço eu não consegui lembrar quem era. Mas será mais um "encadeamento de ideias". Bem já me demorei demais aqui, vejam por si mesmos.
Pois bem leitor, eu vou ter que apelar. Não sabe você, que está apenas lendo isso, quanto tempo fiquei encarando o teclado do meu computador para imaginar um assunto pelo qual filosofar, e não me veio nada em mente. Então filosofarei exatamente sobre isso: o nada. É impressionante a frustração da palavra que não quer sair, ou da piada que não vem na mente. Você já leu várias piadas, já te contaram várias piadas, e mesmo assim, na hora que você mais precisa da piada, seu cérebro te abandona. Suas sinapses recusam-se a ir em frente, a vasculhar pela informação. E quanto mais você se esforça para lembrar, mais distante fica na memória. Mas ainda pior que o descontentamento da memória que não veio, é o da interrupção. Eu falo isso porque cometi um erro terrível: decidi escrever esse post com o msn ligado, e já fui interrompido 4 vezes ao menos. Nada pior do que quebrarem seu raciocínio, transformando-o em migalhas, ao ponto que este, tão destruído já se encontra, que você prefere esquecê-lo ou emendar qualquer outro assunto que lhe venha em mente, a ter de encarar a retomada do mesmo assunto e a reconstrução daquele farelo mental. Mas ainda há algo pior leitor, e este de fato é a pior coisa que pode vir a acontecer a um ser humano sadio: ser interrompido e esquecer o que está falando. A conjunção dos dois fatores aos quais eu mencionei. Você sente seu sangue ferver por dentro, porque aquela anedota tão propícia a situação, ou aquele comentário tão cabível, foi estrangulado pela fala, ou ação, ou acontecimento universal que o reduziu a poeira. Mas a uma poeira tão macerada que o simples sopro do vento da distração o fez perdê-la e, agora, o esforço para encontrá-la é tamanho dentro de si mesmo, que jamais aparato tecnológico construído pelo homem poderá medi-lo. E, ao passo que o esforço vai aumentando, vai aumentando a angústia de não se lembrar, e de deixar perder-se para sempre a anedota que traria o humor a conversa, ou o astuto comentário que o faria orgulhoso de sua própria sagacidade. Então, leitor desocupado e interessado, sempre que alguém ao menos insinuar interromper-lhe, interrompa-o você, na tentativa de salvar o seu comentário ou anedota, antes que seja tarde demais.
kkkkkkk gostei muito do seu post, principalmente da parte do fluxo de pensamento! :D
ResponderExcluirbem ricardo.... esqueci oq ia comentar... [SACOU? SACOU? XD]
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