Bem-vindos de volta, companheiros. Como prometido, vim trazer para vocês, em primeira mão, dicas e sugestões para materiais de RPG que vocês podem utilizar na sua campanha (não, não estou recebendo comissão por isso, hehe). Começando com meu predileto.
Antes de mais nada, apresentarei aqui uma arena de RPG, não sistema de RPG. Tudo bem leitor, se você não se lembra é simples: sistemas são conjuntos de regras para se jogar, que podem ou não vir acompanhado com arenas, que são mundos onde se jogar. No fim desse post, mencionarei qual o sistema pelo qual esse RPG pode ser jogado (ou quais).
Para aqueles que estão iniciando na arte, sugiro que comecessem pelo clássico: o RPG medieval. Foi com ele que se iniciou toda a história do RPG, e é ele que tem mais força de produção de materiais hoje em dia. Enveredando por esse caminho, temos o trabalho simplesmente sensacional (e nacional) de três fenômenos criadores da melhor arena que eu já joguei: Tormenta RPG, criado por Marcelo Cassaro, Rogério Saladino e J. M. Trevisan.
A arena se passa no mundo de Arton, um continente povoado primeiramente pelos clérigos da Deusa Valkaria, cujo corpo havia sido aprisionado em forma de estátua gigante na região mais ao centro-sul do continente. Sim, esse é um mundo de deuses, magias, monstros, missões, raças e classes. Cabe tudo o que caberia em um RPG normal e ainda mais um pouco, por isso é tão sensacional.
Eu passaria dias descrevendo tudo que o cenário tem a oferecer, mas ao invés disso sugiro que comprem os manuais acessíveis em lojas especializadas e em algumas livrarias, fabricados pela editora Jambô. Há muitos manuais disponíveis no mercado que dão suporte e conhecimento ao mundo de Tormenta e todas suas grandes personalidades (os magos famosos, os gladiadores, os piratas, os paladinos, etc.). Sugiro que se comece do começo, com o guia do jogador e do mestre, manuais essenciais para qualquer um que queira entender bem a dinâmica do jogo.
Agora, vocês devem estar se perguntando duas coisas: por que eu estou falando primeiro de arenas do que de sistemas, e em quais sistemas se deve jogar essa Tormenta afinal? Bom, antes de mais nada quero que saibam que essa foi uma exceção, devido a meu respeito por essa grande obra brasileira eu não poderia deixar de inciar por ela. A partir do próximo post falarei mais sobre os sistemas. Tormenta tem guias compatíveis para D&D (Dungeons and Dragons lembra?) versão 3.5, para 3D&T (um sistema simples, prático e também brasileiro), 4D&T (um upgrade da antiga versão), e 3D&T alpha (um retorno as origens - é, no RPG as coisas às vezes são meio indecisas), e para Daemon, outro sistema brasileiro que, confesso, nunca joguei por ele e portanto não posso falar muito a respeito.
Bem futuros RPGistas ou já praticantes da arte, no meu próximo post falarei sobre o sistema mais antigo, clássico (e extremamente complexo) de todo o RPG: Dungeons & Dragons. Até a próxima. PÉÉÉÉÉ. Que mancada. Eu ia fazer isso quando percebi que não expliquei ainda para vocês um dos fundamentos básicos do RPG: o conceito de raças e classes. Como eu disse que poderia voltar ao básico para esclarecer dúvidas pendentes, é exatamente isso que farei, e D&D ficará no aguardo para uma outra postagem.
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