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quinta-feira, 15 de abril de 2010

Aos anônimos

Este post se dedica àquelas pessoas que mudaram os rumos da história: os anônimos. Sim, pois apesar de que temos conhecimento de muitas pessoas com papéis cruciais na mudança do rumo da história, eu me arrisco a dizer que há um número ainda maior de pessoas tão importantes quanto que, por algum motivo desconhecido, não foram contempladas com o maior mérito que um ser humano pode receber (no meu ponto de vista): ser conhecido através da história.

E este anonimato não está presente só na ciência, ou só na filosofia, ou só na literatura, ou nos registros de guerra, etc. Ele está presente em tudo isso e muito mais. Quantos que tiveram um papel tão revolucionário quanto Einstein, Darwin, Mendel, Nabucodonosor, Alexandre Magno, Ghandi, Madre Teresa de Calcutá, Pascal, Santo Agostinho, Machado de Assis, Amélia Earthart, Olavo Bilac, Sócrates, Aníbal, Platão, Júlio César, Aristóteles, Leonardo Da Vinci, Átila, Conan Doyle, Newton, Clarice Lispector, Santos Dumont, Rafael, Michelângelo, Hipócrates, Avicena, Bohr, Karl Marx, Lênin, Heisenberg, etc. Não se tem conhecimento?

Eu poderia levar um mês listando nomes de pessoas as quais se tem o conhecimento de sua importância na mudança do mundo. Mas eu levaria cem anos para listar, caso soubesse, o nome de todos os anônimos que tiveram semelhante importância. Aqueles cujos papéis são fundamentais, as rochas matrizes que formam a grande fortaleza conhecida como "história da humanidade". Talvez um soldado de guerra que conseguiu achar a base do inimigo e deu a vitória ao seu lado, um assistente de cientista famoso que teve uma ideia genial para resolver um problema que se encontrava no experimento, um médico que salvou centenas de vidas e que possa ter descoberto medicamentos melhores e mais eficazes, enfim, as possibilidades são infinitas.

Mas a glória de se tornar memorável é destinada a poucos. Sobreviver por incontáveis gerações na grande consciência da humanidade é uma tarefa épica. Relembrando o que foi brilhantemente colocado no filme "O Gladiador": "O que fazemos em vida, ecoa na eternidade". Mas, infelizmente, nem todos serão lembrados por seus feitos.

Por isso eu dedico esse post a todos aqueles que lutaram, escreveram, leram, idealizaram, deduziram e, com isso, contribuiram para que o mundo se tornasse o que ele é hoje. Talvez sem vocês, anônimos, eu não estivesse aqui. Nem você leitor. Nunca se sabe.

Meus mais sinceros e merecidos parabéns, sejam quem vocês tenham sido, sei que deram o seu melhor.

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